Antonio Poteiro
Antonio Batista de Souza (Aldeia de Santa Cristina da Pousa, Braga, Portugal 1925 – Goiânia, Goiás, 2010)
Escultor, pintor e ceramista, Imigra com a família para São Paulo em 1926. Mais tarde, reside em Araguari e Uberlândia, em Minas Gerais, onde inicia a atividade de ceramista, realizando peças utilitárias.
Antonio Poteiro desintegra a moral comum na hora de consagrar a mensagem de seu trabalho, adornando nuances coloridas como um simbólico lusitano. Sobre um efêmero contorno de camadas harmônicas do ordinário pela repetição da sua natureza, Poteiro estrutura sua obra.
Gradualmente passa a apresentar, em seus trabalhos, motivos regionais e temas bíblicos, assim como alguns elementos inspirados em suas experiências nas comunidades indígenas em Goiás, na Ilha do Bananal, onde viveu por um tempo.
Em 1972, já como conhecido ceramista, é estimulado a pintar por Siron Franco (1947) e Cleber Gouvêa (1942 – 2000). Assim, expõe seus trabalhos em mostras no Brasil e no exterior.
É que certamente uma força telúrica o anima, ao mesmo tempo em que faz com as mãos e a cabeça, sua arte finca raízes num magma que inclui seu próprio inconsciente e o inconsciente coletivo.