José Antônio da Silva

image description
icon
image description
icon
image description
icon

Pintor, desenhista, escritor, escultor, repentista. Trabalhador rural, de pouca formação escolar, É autodidata. Em 1931, muda-se para São José do Rio Preto, São Paulo. Participa da exposição de inauguração da Casa de Cultura da cidade, em 1946, quando suas pinturas chamam atenção dos críticos Lourival Gomes Machado (1917-1967), Paulo Mendes de Almeida (1905-1986) e do fi lósofo João Cruz e Costa. Dois anos depois, realiza mostra individual na Galeria Domus, em São Paulo. Nessa ocasião Pietro Maria Bardi (1900-1999), diretor do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), adquire seus quadros e deposita parte deles no acervo do museu. O Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP) edita seu primeiro livro, Romance de Minha Vida, em 1949. Na 1ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1951, recebe prêmio aquisição do Museum of Modern Art (MoMA) [Museu de Arte Moderna] de Nova York. Em 1966, Silva cria o Museu Municipal de Arte Contemporânea de São José do Rio Preto e grava dois LPs, ambos chamados Registro do Folclore Mais Autêntico do Brasil, com composições de sua autoria. No mesmo ano, ganha Sala Especial na 33ª Bienal de Veneza. Publica ainda os livros Maria Clara, 1970, com prefácio do crítico literário Antônio Candido (1918); Alice, 1972; Sou Pintor, Sou Poeta, 1982; e Fazenda da Boa Esperança, 1987. Transfere-se de São José do Rio Preto para São Paulo, em 1973. Em 1980, é fundado o Museu de Arte Primitivista José Antônio da Silva (MAP), em São José do Rio Preto, com obras do artista e peças do antigo Museu Municipal de Arte Contemporânea. fonte: Itaú Cultural